Projetos

Construindo pontes e descobrindo caminhos musicais

EM BREVE: Livro Sistema Gonzalez

A inquietação de ter um material sobre o sistema de acordeón Gonzalez me acompanha a mais de trinta anos como acordeonista e adepto ao sistema.

Lembro-me de quando comecei a estudar a técnica com o maestro Nini Flores antes de sua partida para a França e quanto me fazia falta ter em mãos um “manual” de como seguir em frente com meu instrumento.

Apesar de ter estudado com o maior ícone deste modelo, inúmeros desafios acompanharam e acompanham minha caminhada como instrumentista.

Todos estes desafios se deram pelo fato que o sistema Gonzaléz é jovem, de transmissão oral, não possui uma bibliografia que oriente ao estudo deste mecanismo.

Em virtude destes fatores elaborei este livro no pleno intuito de colaborar e ajudar a facilitar o entendimento da logica e digitação do mesmo.

EM BREVE DISPONÍVEL PARA VENDA

Alejandro Brittes e Chango Spasiuk

PONTO E PIANADA: Ponto de Encontro

Trata-se de um projeto criado a duas mãos, bilateral, um ponto de encontro entre a gaita ponto e pianada. Chango e Eu fazemos um diálogo musical em que o Chamamé é o idioma central de nossa charla musical. O nosso concerto possui uma linguagem musical carregada de identidade pelo qual desbordamos as peculiaridades e narrativas musicais do ritmo resultando em um “som novo”. Na proposta primamos pelo resgate de clássicos do litoral argentino, bem como, nossas criações musicais. A nossa pitada artística está no expressionismo e sensibilidade, e o tempero especial é do público.

LIVRO: A origem do Chamamé

Alejandro pesquisa o Chamamé há cerca de 20 anos, na verdade, sempre fizemos inúmeras perguntas sobre o ritmo e que recentemente foram compiladas em um livro. Alejandro compartilha o livro com Magali de Rossi que é historiadora e produtora cultural; juntos, um com experiência de ter vivido e compartilhado conversas e boas risadas com nomes da velha guarda Chamamecera e o outro ter a base cientifica para desenvolver o objeto de maneira teórica.

Ambos propõem desafio aos leitores de pensar nas fronteiras como tão-somente traçados geopolíticos, espaços mutáveis no âmbito da cultura. Pensar na música como resultado de um longo processo, cumprindo uma função peculiar no Imaginário Social e na Memória Coletiva. O livro aponta caminhos para desvendar um pouco do Chamamé e da sua ritualidade.

Para os escritores, a música, a dança, os rituais, a cosmogonia nutrem-se, dialogam e respondem lacunas, mesmo que de maneira imperceptível aos nossos olhos, todas essas expressões culturais e comportamentos humanos, dão ao povo a sua identidade, cumprem uma função metafísica e fazem-nos ir além do que nos é apresentado como ciência.  Talvez por isso que o Chamamé seja um dos poucos ritmos musicais que traz consigo o estranho fervor do questionamento: De onde tudo isso surgiu? Por que somos assim? Que histórias esse ritmo tem a nos contar?

Projeto realizado através do Edital diversidades das culturas – Fundação Marcopolo e Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul – Lei Aldir Blanc.

DISPONÍVEL PARA VENDA. ADQUIRA JÁ O SEU. 

Alejandro Brittes e Orquestra Barroca CONCERTO (L)ESTE

Depois de uma longa jornada de pesquisa sobre o Chamamé em que descobri facetas inimagináveis sobre o ritmo é que o projeto tomou forma e foi gravado em um disco que se chama (L)ESTE. Nas buscas descobri que o Chamamé possui em sua gênese duas grandes matrizes, de um lado, a ritualidade musical dos guaranis e de outro a música antiga barroca introduzida nas Reduções Jesuíticas, nos antigos 30 povos missioneiros das terras baixas da América Latina. Tal encontro musical, anos mais tarde, através da memória coletiva do que se apreendeu nas reduções, mais a própria cosmovisão ritualística dos guaranis e a influência ética da imigração europeia do século 18 forjou-se o Chamamé como o conhecemos hoje.

O projeto é uma viajem ao passado e a futuro, um crossover entre Chamamé com toda a sua essência metafísica com a música barroca antiga, através dos arranjos do grande maestro Fernando Cordella um dos principais cravistas e maestros barrocos da atualidade e os chamamés compostos por mim.

O crossover proposto dá um passo a mais, além das músicas e seus arranjos, o concerto institui na composição instrumental os instrumentos típicos do período barroco como: Viola da gamba, violino barroco, violoncelo, oboé e cravo em diálogo com o acordeón, violão sete cordas, contrabaixo e percussão.

Minha intenção com esse projeto e dar ao público uma faceta nova ao Chamamé que ao mesmo tempo é resgate, e apresentar minhas mais recentes criações, onde coloco todo a minha bagagem popular e erudita.

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