“O Som da terra – O Guardião da memória chamamecera”
Alejandro Brittes transforma o Chamamé em uma linguagem universal — unindo raízes indígenas, barroco missioneiro e o sopro do tempo no acordeón.
BIOGRAFIA
Alejandro Brittes é acordeonista, compositor, intérprete e pesquisador argentino com mais de 30 anos dedicados à difusão do Chamamé, a música tradicional do litoral da Argentina. Com formação em música clássica pela Escola Juan Pedro Esnaola, em Buenos Aires, e nove discos gravados, construiu uma carreira internacional sólida, levando sua arte a mais de dez países, incluindo Estados Unidos, Itália, Portugal, Espanha, França, República Tcheca, Colômbia, Uruguai e Paraguai.
Ao longo de sua trajetória, apresentou-se em instituições e festivais de grande prestígio, como:
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Library of Congress (Washington, DC – EUA)
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Cotati Accordion Festival (Califórnia – EUA)
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Festival de Jazz de San Jose (Califórnia – EUA)
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Library Nixon (Yorba Linda – EUA)
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Peklo Plzeň Festival (República Tcheca)
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Festival Internacional de Música do SESC (Pelotas – Brasil)
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Memorial da América Latina (São Paulo – Brasil)
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Festival Itinerari Folk (Trento – Itália)
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Theatro São Pedro (Porto Alegre – Brasil)
Pioneiro na renovação do Chamamé, Alejandro foi um dos primeiros músicos do gênero a dialogar com o rock argentino, gravando acordeón em faixas da icônica banda Los Piojos, como “Todo Pasa” e “Dowt Sey Towmoru”.
Em 1996, foi premiado em três dos principais festivais da música argentina:
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Festival Nacional de Cosquín – Melhor Instrumentista (com obra autoral)
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Festival de Chamamé de Federal (Entre Ríos) – Primeiro lugar
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Ramallo Porá e Prêmio Carlos Keen – Revelação e Melhor Grupo Musical (Diário de La Nación)
Comprometido com a preservação e a história do Chamamé, publicou, em 2021, o livro “A Origem do Chamamé”, em coautoria com a historiadora e produtora cultural Magali De Rossi — um dos títulos mais vendidos da Amazon Brasil na categoria Artes.
É também autor do Método de Acordeón Sistema Gonzalez, conhecido como Método Argentino — o primeiro manual técnico completo para esse mecanismo de acordeón de botão criado na América Latina, acompanhado de vídeo-aulas para iniciantes e profissionais.
Sua pesquisa o levou a apresentar conferências e palestras sobre o Chamamé e a cultura sul-americana em instituições como:
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Georgetown University (Washington, DC – EUA)
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George Mason University (EUA)
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University of Texas (EUA)
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Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
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Universidade Católica Dom Bosco
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ENABET – Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia, ao lado de pesquisadoras como Deyse Luci Montardo
Em 2022, com o álbum (L)ESTE, Alejandro venceu o Prêmio Açorianos de Música na categoria Melhor Arranjo.
Seu trabalho foi citado por Mark Brill (PhD – University of Texas) no livro Music of Latin America and the Caribbean, como um dos três principais acordeonistas do Chamamé na atualidade.
Atualmente, é membro votante da Latin Grammy Academy, integrando a comunidade internacional que colabora na definição dos rumos da música ibero-americana.
Alejandro já realizou turnês e colaborações com grandes nomes da música instrumental e popular, como Chango Spasiuk, Raúl Barboza, Renato Borghetti, Os Fagundes, Elton Saldanha e Luiza Possi, além de atuar como solista com a Orquestra Sinfônica de Mato Grosso do Sul, Orquestra América do Sul e Orquestra de Câmara Versatellis.
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